sábado, 4 de dezembro de 2010

Você é da platéia ou faz parte do elenco?

Você já sentiu um aperto na alma por ter certeza que a sua vida poderia ser diferente? Você sente com convicção que há coisas que você deveria estar fazendo mas que não está. E pessoas com as quais você deveria ter contato que não tem? Você sente que as paredes do seu mundo estão te comprimindo e que é preciso sair deste lugar que já está apertado e pequeno para você? Já teve medo de alimentar sonhos por desconfiar dos seus motivos e não querer ser vista como vaidosa ou aspirante ao estrelato? Já sentiu que muito tempo já passou e a sua vida desenrolou-se de forma diferente do esperado? Muitas coisas podem ter saído até melhor do que esperado, mas outras partes da vida ficaram de lado só vendo a banda passar.

Já basta ficar de espectador. Me demito da platéia. Quero entrar no palco da minha vida. Quero ser o protagonista principal. Quero escrever a história, influenciando o desfecho de cada parte da cena. Não pretendo mais me esconder por timidez, vergonha e medo de ser feliz, de ser bom no que faço, de ser brilhante, no meu próprio lugar, no meu talento. Preciso fazer isso agora antes que os anos retirem de mim a impetuosidade, a revolta e me deixem amordaçada, resignada a aceitar o que for sendo servido.

Como se dá um pulo no escuro? Como posso me preparar para o desconhecido? Quem sabe o que espera mais a frente? Não sei o que espera, mas estou aqui para descobrir. Não tem como acender a lâmpada eliminando o escuridão das incertezas. O pulo é necessário, é importante e não tem como ser diferente. Lançar-se, abrir portas que possam colocar outras portas a vista. Abrir os braços para encarar o vento de peito aberto.

Quando criança eu gostava de descer até a praia rochosa da ilha onde morava e colocar-me de frente para o vento. Eu me sentia forte ao enfrentar a força do vento que por vezes parecia querer arrancar o meu casaco. Eu me inclinava na sua direção e me fortalecia mais ainda resistindo-o. Sentia o vento contra meu rosto, o seu frescor e vigor e me sentia viva e poderosa por ousar ir contra um fenômeno da natureza que demonstrava seu poder levantando as ondas que batiam contra a rocha. Quando volto a ilha eu ainda gosto de descer até aquela praia para reviver a sensação de vitalidade tão pura, tão intensa.
Talvez a minha vida tenha sido tingida por esse desejo. O desejo de sentir o desafio, de provar a minha resistência, de querer mostrar para Deus e o mundo que faço o que for necessário, que não calculo as consequências, mas enfrento o que vem ao meu encontro.

Você está pronto para sentir o vento no rosto?

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Você decide!

Olá!
Faltam 11 semanas para o ano novo. Você se lembra das suas promessas ou decisões do início do ano? Quem sabe você decidiu que este seria o ano em que finalmente entraria em forma, faria os consertos em casa ou daria início a um sonho. Mas o tempo passou e as coisas parecem estar do mesmo jeito. Quando chega nesta época do ano podemos nos sentir como se não tivesse mais muito o que fazer. Dá um sentimento de final de feira. Isto é, se você permitir que seja assim.

Tem uma palavra que tem me incomodado ultimamente. Responsabilidade. Não do jeito que usam a palavra com as crianças e que mesmo nos adultos pode provocar uma vontade irresistivel de falar “Não foi eu!” Responsabilidade é a nossa habilidade de dar uma resposta. De criar em vez de reagir.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Um blog para minhas paixões: qualidade de vida, família, desenvolvimento pessoal, empreendedorismo e espiritualidade cristã

Olá e bem-vindos ao meu blog!
Neste blog eu quero compartilhar as minhas reflexões e aprendizados relacionados aos tópicos que fazem o meu coração acelerar. Nascida e criada na Finlândia, eu estou desde 1993 no Brasil e neste tempo tenho me envolvido com projetos sociais, inicialmente trabalhando com crianças de rua e abrigos para crianças e atualmente com um curso de qualidade de vida para mulheres que criei, chamado Curso Saber Viver através da organização OIKOS (www.clickfamilia.org.br).
Sou psicóloga, terapeuta de casal e família e coach. Estou em processo de ampliar minha área de atuação para poder ter a oportunidade de inspirar e catalisar mudanças numa cooperação com pessoas que assumem a responsabilidade sobre suas vidas e estão prontos para fazer o que for necessário para criar as mudanças que desejam (ah, é isto que é chamado de coaching). Sou também casada e mãe de três filhos.

Hoje quero compartilhar alguns pensamentos sobre como criar espaço na nossa vida para que mudanças possam acontecer. Eu gosto muito desta citação:
 “Quando eu quero ler um romance, eu escrevo um.” 
Benjamin Disraeli
Isto me inspira a decidir por criar uma solução para os meus desafios. Frequentemente nós convivemos passivamente com pequenas (ou grandes) coisas no dia-a-dia que nos incomodam. Podemos nos sentir assim porque aquele assunto é um lembrete de algo que precisamos terminar, as vezes por sentirmos que é uma porta para o caos na nossa vida ou, pior ainda, uma prova de que não somos capazes de dar conta do que assumimos. Uma mesa de trabalho desorganizado ou uma cesta de roupa para dobrar podem minar a nossa autoconfiança. Quando deixamos estas pequenas coisas acumular pouco a pouco passamos a ter a sensação de ter poucos resultados dos nossos esforços.

Vou te apresentar 3 passos para você reassumir o controle do seu ambiente e da sua tranqüilidade: